segunda-feira, julho 13, 2015

La vie en rose


Deixar Fiumicino e aterrissar no Charles de Gaulle é algo assim como trocar a ruidosa rua 25 de março pela elegante Oscar Freire. Pelo menos, foi assim que nos sentimos naquela manhã, quase tarde, de segunda-feira.
Malas no guarda-volumes, lanchinho no Paul, pés no RER e na linha laranjinha do metrô e, voilà: Auberge Flora, em pleno 11º arrondissement de Paris.
Nosso quarto, de planta irregular, era bem aconchegante, apesar de pequeno. Novidade! Algum simples mortal já ficou num quarto enoooorme por lá?
O bom do hotel é que fica perto de várias estações do metrô e paradas de ônibus e a distâncias caminháveis para a Bastilha, a Place des Vosges, o Marais.

Aligot, no Ambassade d'Auvergne
Foto: Ana Oliveira

Tínhamos saído de casa com vários compromissos firmados para a estada em Paris. O calor deu uma trégua. Cumprimos todo o roteiro e ainda fizemos umas coisinhas mais.
Destrinchamos o Marais e redondezas, com direito a aligot e falafel.
Navegamos entre a Bastilha e o Parc de la Villette.
Nos deleitamos com Bonnard no D'Orsay e Velázquez no Grand Palais.
Fomos, enfim, conhecer os jardins de Monet, em Giverny.
Comemos crepe na feira da Richard Lenoir, a "nossa" rua, com a Mari Campos e a Martinha Andersen.
Visitamos a Maison Européenne de la Photographie (merci pour la suggestion, Gabi!).
E andamos, andamos, andamos. Ufa!

Ninféias

Foi assim que chegamos cansadas ao último hotel que nos esperava em Paris. Ops, esperava nada! Reservamos um quarto no Ibis Paris CDG Airport, bem no Terminal 3 do Charles de Gaulle, mas a reserva foi cancelada, ninguém sabe por quê. E o que seria um momento de relaxamento e descanso antes do embarque se transformou em stress. Brigamos muito, mas acabamos tendo tempo pra um banho e um tiquinho de repouso.
Foi bom, porque aquela "elegante Oscar Freire" estava mais pra "25 de Março", naquela noite. Terminal 2E abarrotado de viajantes do mundo inteiro. Inúmeros voos, para diferentes destinos, partiriam no mesmo horário. Filas imensas pra identificação e despacho de bagagens.
Vencemos!
Chegamos ao portão de embarque com tempo apenas para um xixi e já subimos a bordo para nossas poltronas na primeira fila: estreitas mas com bastante espaço pra esticar as pernas.
Onze horas depois, São Paulo.
E acabou-se o que era doce.

Um comentário:

  1. Gostei muito das fotos, principalmente das ninfeias e curti o texto referente a Paris. Parabéns!

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