terça-feira, novembro 20, 2012

Fim de semana em Nova York

Quem nunca teve o sonho de ir passar um fim de semana em Nova York?
Tá, esse sonho não pode ser chamado de sonho mesmo se você mora ali pertinho. Um pulinho e você chega lá.
Agora, se você, como eu, mora a mais de nove horas de avião da Big Apple, essa vontadinha de ir passar um fim de semana subindo e descendo a 5a. Avenida é quase impraticável. A menos que você tenha uma conta bancária polpuda e possa viajar assim... sem fazer o preço pago pela passagem render, digamos! Ou se você tem um tipo de trabalho que te obriga a fazer esse bate-e-volta.
Bem, eu não estou enquadrada em nenhum dos casos acima, mas fiz, sim, GRU/JFK/GRU rapidinho. E o motivo eu já contei aqui.
Depois de enfrentar o trânsito caótico de um fim de tarde chuvoso em São Paulo, Ana e eu chegamos ao Aeroporto Internacional de Guarulhos ainda a tempo de embarcar no voo 950 da American Airlines. E queremos mandar um beijo pro pessoal do check in da AA, que foi mais do que eficiente naquela tarde/quase noite.
Na manhãzinha da sexta-feira, aterrissamos no JFK com nossa bagagem total de 12,9kg e 14,9kg, respectivamente, que levamos conosco na cabine do avião. Sim, viajamos sem despachar!
O ônibus da  NYC Airporter nos deixou pertinho do hotel, o Intercontinental The Barclay
Nosso segundo beijo vai pro pessoal do check in do Intercontinental. Rápidinho! Num instante estávamos no nosso confortável quarto. Early check in, a gente gosta! E sem pedir/implorar, melhor ainda...
E a gente gostou de tudo no Intercontinental The Barclay, menos do barulho constante que havia no quarto, ampliado pelo poço da lareira. Precisa ver isso aí!
Ah, tem mais uma coisinha que a gente não gostou... o preço da internet. Mas NYC tem um monte de Starbucks com wi fi free e bom. Pronto!
E o que fizemos nesse pouco tempo que passamos por lá?
Compras, claro! Brasileiro não passa sem fazer umas comprinhas, né?
Mas nem só de compras se fez o nosso fim de  semana novaiorquino. 
Houve tempo para visitar amigos queridos e caminhar pelo Central Park em busca das bandas participantes do Jazz & Collors Festival, do qual tínhamos tido notícias através desse post no Abrindo o Bico, da Marcie.
Curtimos um fim de tarde de people watching no Bryant Park, vimos um pedaço da parada do Veterans Day na 5a. avenida e exploramos o Grand Central Market, no Grand Central Terminal.
Conhecemos o High Line Park e o saguão do Edifício Chrysler, que faltavam no nosso currículo.
Almoçamos no EAT lado a lado com Paul McCartney e jantamos no Shun Lee, acompanhadas do casal Pellicano e outros amigos. 
E ainda voltamos ao Joint Burger, ao AQ Kafé e ao The Green Table.
Ufa! 
Retornamos ao JFK quatro dias depois. Dessa vez usamos a Linha E do metrô e o Air Train JFK, que nos deixou no Terminal 8 sem sustos com a possível demora no trânsito.
Para alterar a data do voo de volta, a American Airlines nos cobrou taxa em cima de taxa: uma pela mudança de data e outra pela diferença de tarifa. E assim, com um acréscimo de 45% no valor da passagem, embarcamos no voo 967 com destino a GRU.
Quer ver umas fotinhos desse fim de semana agitado? 

sábado, novembro 17, 2012

Ticket para o TGV francês... difícil mas não impossível

Tá no Brasil e quer comprar um bilhete para viajar de TGV na França?
Prepare-se! Você vai empacar na hora do cartão de crédito...
Pelo menos comigo foi assim. 
Fui ao site da SNCF, escolhi trajeto e horário e, toda feliz com a tarifa alcançada, fui para a página do pagamento. Coloquei todos os dados e... meu pedido não foi finalizado! Troquei de cartão de crédito... nada! Peguei o milagroso Diners... não aceitam!
Recorri ao site da Rail Europe. Mesmo trajeto, mesmo horário, mesma classe... quase o dobro do preço. Pode? Não!
Inconformada, fui dar uma voltinha pelo Google e encontrei esse post no Conexão Paris, onde a leitora Maria da Graça ensinava o caminho das pedras para chegar ao sucesso.
Pra começar, a SNCF possui um site específico para venda de bilhetes pela internet o iDTGV. Fui lá!
Fiz o cadastro, como a Maria da Graça aconselhou, escolhi trajeto, horário e vagão silencioso (sim, eu viajaria com a "dona" do Psiulândia!), e, ainda mais feliz do que da primeira vez, fui para a página do pagamento. Coloquei todos os dados e... muitos sessenta segundos depois, meu pedido não foi finalizado! 
Parti então para a segunda etapa: escrevi um e-mail explicando a situação. 
A resposta veio no dia seguinte: somente são aceitos cartões Visa e Mastercard emitidos na União Europeia, Andorra, Mônaco, Liechtenstein, USA e Suiça. Humpft...
Mas, ao contrário do que aconteceu com a Maria da Graça, eles não se ofereceram para desbloquear meu cartãozinho brazuca. Puxa!
E aí? Bem, perdido por perdido, decidi escrever um novo e-mail registrando minha indignação diante da situação: onde já se viu não aceitar cartão de crédito internacional emitido no Brasil! E agora? Eu precisaria comprar o bilhete quando chegasse à França... E se eu não conseguisse?
Qual não foi a minha surpresa ao receber resposta informando que meu cartão final tal (aha, eles tinham arquivadas lá as minhas tentativas frustradas com número de cartão e tudo!) seria excepcionalmente autorizado para a compra.
Bingo!
Fui lá e comprei a desejada passagem...
Pena que agora não poderei usá-la A viagem foi cancelada. 
O ticket não é reembolsável, só são permitidas mudanças de trajeto e data.
Num dia a gente ganha... no outro, perde. Coisas da vida!



quarta-feira, novembro 14, 2012

Nem tudo é como a gente quer... ou planeja

Preparar uma viagem é sempre um trabalhão, quem é que não sabe?
E quando o planejamento do roteiro é independente, isto é, sem agências, pacotes, guias, grupos... mais trabalho ainda.
Sendo viagem internacional, é preciso também dar atenção ao passaporte. Vai que está vencido, ou por vencer.
E se o destino exige visto de entrada? Outra coisa pra pensar nos preparativos pré-viagem!
Enfim, a viagem sempre começa muito antes do dia em que nos sentamos numa poltrona da classe econômica - ou não - carregados de malas, sonhos e planos.
Conosco não foi diferente! Há três meses começamos os preparativos para uma viagem a Nova York e Boston.
Passaportes renovados, vistos, voos, hoteis, translados, passeios, encontros, listas de compras. Tudo previsto, combinado, pensado, reservado e pago, como contei nesse post
Pouquíssimas chances de algo sair errado a ponto de comprometer a viagem.
Com tudo pronto, ainda enfrentamos - e superamos - alguns perrengues que contei aqui
E, finalmente, embarcamos no voo 950 da American Airlines, com destino ao JFK.
Em casa, deixamos as contas pagas e as plantas molhadas.
Tudo OK, exceto por uma tosse renitente que atacou a mãe da Ana, uma semana antes da partida. Com a senhorinha medicada, partimos.
Chegamos a Nova York com a notícia de que a tosse se agravou. E as coisas só foram piorando: internação, UTI, mais tosse, pulmão em observação...
Gente, quem resiste a uma mãe doente? Difícil, né?
Ainda assim, resistimos por quatro dias, acreditando numa melhora rápida, quase milagrosa. Qual o quê! No quinto dia, embarcamos de volta no voo 967 da American Airlines, de onde escrevo esse post, que será publicado tão logo tenhamos acesso à internet.
Se foi bom? Foi, enquanto durou.
Um dia desses conto aqui o que fizemos nesses quatro dias de andanças pela Big Apple.

terça-feira, novembro 06, 2012

Tá chegando a hora

Há mais de um mês escrevi um post contando dos preparativos para uma viagem a Nova York e Boston. 
Pois então, tá chegando a hora de partir.
Por aqui as malinhas já estão semi-arrumadas, a papelada impressa, o roteiro estudado e a expectativa no ar.
Nesse meio tempo aconteceram algumas coisinhas que nos deixaram inseguras quanto a um "final feliz". Mas, no fim, tudo vai rolar... 
Olha só, quando tudo já estava quase certo apareceu a oportunidade de a mãe da Ana fazer uma cirurgia ortopédica importante. Tudo bem se as coisas não dependessem de aprovação do plano de saúde, o senhor das nossas vidas... 
A ideia era fazer a cirurgia no início de outubro - tempo mais que suficiente para uma relativa recuperação antes da nossa viagem. Mas... cadê a autorização? Não saiu até agora!
Quando o terremoto da cirurgia não realizada se acalmou e decidimos viajar deixando a coisa pra depois, veio o furacão!
Sandy quase nos pega a caminho do JFK!
E ainda temos a ameaça de nova tempestade por lá que deve trazer vento, chuva, neve e elevação do nível do mar. 
Mas parece que tudo termina um dia antes da nossa chegada. Ufa!
A aventura começa depois de amanhã. 
Vem com a gente!

E como gostamos de estar sempre com o pé na estrada, programamos mais uma viagem, na sequência. 
Menos de uma semana depois da volta de NY, partimos para o Velho Mundo.
Foi assim: Ana teve sua participação aprovada num congresso em Évora, Portugal. Decidimos, então, aproveitar a viagem juntando uns diazinhos de férias aos de trabalho, sempre baseadas na ideia de que a cirurgia da mãe dela já teria sido realizada com êxito. Rá! E... lá vamos nós!
Portugal, Espanha e França, num roteirinho bem simpático que eu conto depois pra vocês.