terça-feira, junho 26, 2012

Festa de debutante... eu fui!

Quem é de São Paulo e gosta de comer bem, em lugar cheio de gente bonita, conhece esse logo aí de cima, fotografado pelas lentes do Instagram da Ana Maria, na noite de ontem - 25/06/2012 - quando o restaurante Mestiço comemorava seus 15 anos de existência.
Minha história com o Mestiço começou há exatos 15 anos. Sim, Lourdes e eu , eu fomos à inauguração!
Ela viu uma notícia no jornal, ou na revista que acompanhava o jornal: naquele lugar onde antes era um supermercado Pão de Açúcar, no caminho entre o ponto do ônibus e a casa dela, ia ser inaugurado um restaurante.
Ao mesmo tempo, eu, viajando pela saudosa Varig, li na Revista Ícaro uma notinha sobre a inauguração do lugar.
A promessa de um cardápio baseado na comida baiana e asiática nos deixou curiosas.
Fomos conferir.
Era dia de festa, estavam inaugurando!
Gostamos do lugar e da comida. E nos tornamos clientes assíduas.
E não fomos só nós. Toda a população descolada da Paulicéia descobriu e passou a frequentar o Mestiço.
Inclusive Ana, que eu nem conhecia bem naquela época, e que nem morava em São Paulo, batia o ponto lá quando estava na cidade.
Desde a inauguração, nunca vi o restaurante vazio!
Na porta, sempre dois enormes vasos de barro com arranjos florais caprichados. O de ontem era esse:

Qualquer coincidência com o foto inicial, deve ser culpa da fotógrafa...
Naquele primeiro dia, pedi um Delhi - arroz indiano com filé de frango e banana grelhados. Adorei e por muito tempo segui pedindo o mesmo prato. Aos poucos, fui experimentando outras delícias. Mas confesso que ainda tenho uma quedinha especal pelo Delhi.
A comida e o ambiente não mudaram. Um ou outro prato foi acrescentado ao cardápio. Houve uma ou outra mudançazinha no layout do lugar. Mas o essencial permaneceu: atendimento perfeito e super personalizado. Nunca saímos de lá descontentes. E ontem não foi diferente. Olha só:
Rita, uma das hostess, convidou para uma taça de champanhe. Fomos: Ana, Lourdes e eu. O clima era de festa.
Jantamos como de costume: entradinha, caipirinha, pratos deliciosos, sem sobremesa...
Antes do café, as taças de champanhe chegaram à nossa mesa com um aviso: a taça é um presente, levem pra casa!
Brindamos, bebemos e guardamos nossas taças comemorativas. Ô delícia!
Mas a maior surpresa veio na hora da conta: o jantar era também um presente do Mestiço para seus clientes fiéis!
Preciso dizer que ficamos encantadas com a delicadeza do gesto?
Palmas pra equipe do Mestiço! Gente fina é assim...

terça-feira, junho 05, 2012

Chico aqui e acolá


E o mês de junho começou com dose dupla de Chico César.
Fazia nove meses que ele não aparecia nos palcos paulistanos.
Na última vez, em setembro, esteve no teatro da FECAP acompanhado de Dani Black, para a gravação do DVD "aos vivos agora". Olhaí o making of da gravação disponibilizado pela gravadora Biscoito Fino:

Depois sumiu pelo mundo afora. Nordeste do Brasil, Portugal... mas nada de São Paulo.
Voltou com os ares de junho.
Na primeira noite do mês das festas de São João, Chico nos mostrou o o seu novo trabalho.
Show único, no Auditório Ibirapuera.
Deve ter tudo no DVD (digo deve porque, na verdade, o DVD em si ainda não está à venda: a Biscoito Fino promete pros próximos dias #oremos!), mas fã que é fã já vai gravando um pedacinho aqui e outro lá, pra ter como lembrança da noite do lançamento. E aí está um dos meus registros, coisa tosca, de fã empolgada, mesmo:

Foi uma bela noite, com direito a  beija-mão, autógrafo no CD (sim, o CD estava à venda no show!) e fotografia juntinho.
Mas a festa do reencontro não acabou aí.
No domingo seguinte, isto é, dois dias depois, voltamos a nos ver. 
Dessa vez não houve palco e nem foi na pauliceia.
Em Londrina, Chico lançou seu novo livro de poemas "rio sou francisco", juntamente com mais outros quatro poetas, na estreia da Rubra Cartoneira Editorial.
O projeto da Rubra Cartoneira é lindo. Cada livro tem uma capa diferente, feita artesanalmente pelos colaboradores da editora. As capas são feitas em papel de caixas de leite longa vida e decoradas outros materiais: botões, fuxicos, palha, tecido e sei lá que mais. Tudo caprichadíssimo. Exemplares numerados. Um luxo!
Quando chegamos ao local da exposição, venda e lançamento, ficamos atordoadas pra escolher nossas capas prediletas. Escolhi tanto, que na hora do autógrafo acabei trocando sem perceber... 
Olha só e diz se não é difícil mesmo... e esses são apenas os que compramos pra nos e pr@s amig@s fãs do moço! Havia muitíssimos mais, como se vê no site da editora.

E os autógrafos foram um capítulo à parte. Pra cada um, Chico analisava a capa e escrevia algo que tinha a ver com a pessoa e própria a capa. Acredite se quiser... Lindo!
Tudo aconteceu no famoso Bar Valentino, em Londrina. 
Além da exposição e venda dos livros, houve leitura de poemas pelos autores e música. 
Reynaldo Bessa foi o responsável pela cantoria e Chico deu uma palhinha cantando duas músicas.
Por fim, cada autor falou um pouco de seu trabalho e de sua relação com a Rubra Cartoneira.
O lugar era barulhento e escuro. Impossível fotografar. Ou melhor, impossível fazer fotos ou filmagens apresentáveis. Mas é claro que eu fiz alguns registrozinhos pro meu arquivão CC.