Pensando no título para esse post me dei conta de que malas e almas são palavras "anagramáticas". Sabe né? Aquelas palavras que se escrevem com as mesmas letras... Nessa "família" ainda poderia entrar a palavra lamas, mas ela não vai fazer parte dessa história. Oremos!
Já malas e almas têm tudo a ver.
Olha só, Ana e eu temos duas malas gêmeas: Expedita e Benedita. São iguaizinhas. Só muda a cor, como costuma acontecer com os gêmeos humanos...
Na verdade, não são malas, são mochilas. Daquelas que se usam para caminhadas. A minha - Benedita - fou comprada para o Caminho de Santiago, obedecendo a todos os requisitos de conforto e segurança ao esqueleto que os especialistas recomendam.
E aí, fizemos as malas, ops... as mochilas, para a viagem à Itália. Fomos mais rigorosas que a Sylvia na quantidade de bagagem e fucamos contentes com o resultado: coube tudo com folga dentro das gêmeas.
Passamos então à mala de mão. Mais duas mochilas gêmeas, dessas esportivas, desestruturadas. Iguaizinhas até na cor preta. Mais novinhas e ainda não batizadas.
Cada uma de nós pôs ali suas coisinhas de primeira necessidade: kit de sobrevivência no caso de deserção das gêmeas mais velhas, agasalhos para a chegada, notebook, livro e tudo o que é de praxe levar na bagagem de mão.
E lá fomos nós, almas gêmeas, carregando nossas malas gêmeas.
No check in uma coincidência que só acontece mesmo com malas/ almas gêmeas!
Avaliem:
Minha Benedita pesou 8,3kg e a Expedita da Ana, 8,2kg.
A atendente pediu que pesássemos a bagagem de mão: 6,3 kg a da Ana e 6,2kg a minha.
Fala sério!
E assim, com 14,5kg de bagagem cada uma, partimos para 20 dias de viagem em pleno inverno europeu.
Que tal?