segunda-feira, março 28, 2011

Classe é classe!


Depois da tentativa frustrada no Le Poème, estreamos no SPRW no simpático Oscar Café & Bistrô, onde fomos bem atendidas e comemos bem. 
Mas o ponto alto até agora foi mesmo o Arábia.
Esse nós já conhecíamos e sabíamos que valia a pena repetir. 
Além disso, o menu especial que eles estão apresentando para o SPRW, com várias opções de entrada, prato principal e sobremesa, já é um indício de que vai rolar coisa boa. 
E rolou!
Fomos muito bem recebidas pelo maitre. Escolhemos uma mesa pequena - éramos só duas pessoas - mas ele insistiu para que ficássemos numa mesa maior (!), mais confortável.
Ana pediu como entrada a salada de berinjela - novidade no cardápio. O garçon voltou com a notícia de que a salada poderia demorar um pouco pois ainda estava sendo preparada. Sugeriu que ela escolhesse outra entrada e, para que ela não ficasse com vontade de berinjela, trouxe como oferta da casa uma porção de babaganuch, além das entradas que escolhemos.
Os pratos estavam deliciosos e bem servidos.
Encerramos a noite tomando chá de hortelã com direito a  acrobacia na hora de servir. Vai lá pra ver como é. Vale a pena!
Ah, e a casa tem wi-fi grátis e bom.  Fotografamos e mandamos pro twitter quase tudo o que comemos, em tempo real.
No dia seguinte, recebi um twittinho deles:

Classe é classe, né gente? Fala sério! 

sexta-feira, março 25, 2011

Le Poème, tô fora...

E a 8ª edição do Restaurante Week São Paulo começou no dia 21 de março.
Como sempre, decidimos aproveitar a oportunidade para conhecer novos restaurantes. 
O eleito para a nossa estreia foi o Le Poème.
E por que o Le Poème?
Bem, ele atendia a alguns requisitos: era novidade pra nós, tinha um cardápio agradável e ficava numa região de fácil acesso a partir do Terminal Rodoviário da Barra Funda, onde Ana chegaria por volta das 22h.
Como eu já tinha visto as pessoas comentarem no Twitter que os restaurantes estavam concorridos, achei bom fazer uma reserva.
Liguei no início da tarde. Fui gentilmente atendida pela Érica, que me informou que só havia possibilidade de reserva para as 19h ou 22h30. Perfeito! Reservei pras 22h30! Ela anotou o meu celular e ficou tudo acertado.
21h45 saí de casa rumo ao Terminal. E aí começou uma sucessão de dificuldades.
Enfrentei um trânsito inusitado no caminho. E eu sempre faço esse percurso sem problemas... 
No Terminal Barra Funda o caos estava instalado. Alunos da Uninove, que funciona ali do lado, atravessavam a avenida em hordas, pulando por cima dos obstáculos do canteiro central, arriscando suas vidas e causando a maior confusão no trânsito já bem carregado da região.
Com essas e mais aquelas, percebemos que não chegaríamos a tempo no restaurante. Ligamos então para avisar que nos atrasaríamos. A pessoa que atendeu disse que não tinha problema. Tocamos pra lá.
Chegamos com 25 minutos de atraso!
Restaurante lotado! A hostess veio ao nosso encontro e disse que a tolerância de 15 minutos havia sido excedida e portanto ela ia verificar se havia lugar para nós. Como? Ninguém disse nada, em momento algum sobre essa tolerância! Nem mesmo na hora em que ligamos pra avisar do atraso...  
A "mocinha"  nos deixou esperando na entrada, quase na calçada, e voltou momentos depois com a informação de que uma mesa que estava para vagar. Havia uma espera de uns 10 minutos. 
Así no más... não sugeriu que entrássemos e tomássemos um drink enquanto esperávamos, nada... Agiu assim como se estivesse nos castigando pelo atraso. 
Achei um desplante. Afinal eu tinha reservado e tinha avisado do atraso. Nada havia sido dito sobre a tal tolerância e ainda estávamos sendo tratadas com desdém... 
Decidimos não esperar! Saímos e fomos procurar outro restaurante na região. Comemos no Olea Muzzarella Bar, ali do ladinho, que não está participando do RWSP, não é nenhuma Brastemp, mas respeita seus clientes.
Sei alguém vai dizer: Mas eram só 10 minutinhos!
Pois é, eram só 10 minutinhos...

domingo, março 13, 2011

Campos do Jordão

As duas diárias no  Hotel Estação Quinta Carta já estavam compradas desde novembro, através do Peixe Urbano. Decidimos reservar pra depois do carnaval, naqueles dias que nem são feriados nem são dias totalmente úteis... Fomos na quarta-feira de cinzas e voltamos dois dias depois.
O hotel, que prometia mundos e fundos, não era lá essas coisas. 
Sim, era uma suíte , composta por um closet cheio de armários que cheiravam a mofo  e um quarto de tamanho médio. O enorme banheiro, era pelado... Nem secador, nem piso de toalha, nem as prometidas amenities da L'Occitane. 
Já as toalhas e lençóis eram de boa qualidade, ufa! 
Na varanda, que tinha uma bela vista para as montanhas,  apenas uma cadeira dessas de sala de jantar... E no quarto uma poltrona meio puída.   
Eu tenho birra de hotel que coloca apenas uma cadeira, uma poltrona... Se o quarto é duplo, as acomodações deveriam ser duplas, né não? 
A internet wi-fi grátis só pegava nas áreas comuns, a TV era das antigas e tinha uma imagem ruinzinha - foi difícil acompanhar a apuração das escolas de samba do Rio de Janeiro - e o café da manhã, apesar de prometerem 40 itens, era fraco. Não tinha nenhum doce... Pode? 
Ah, mas tinha uma garagem enorme, coberta, fechada, com um controle remoto que fica com o hóspede! 
Saímos de São Paulo com sol. Durante a viagem pegamos alguns pontos nublados e chegamos a Campos com uma chuvona.
Como o hotel não estava ainda disponível na hora da chegada, fomos procurar um lugar pra comer. Achamos rapidinho o Gato Gordo, no centro de Capivari. Fomos recebidas por funcionários mal humorados, um deles com o pote de Veja e o pano de limpeza na mão. Olhamos o cardápio e saímos. Um casal que entrou junto conosco também fez o mesmo...
Quem ficou chateada foi Charlotte, que não pôde brincar com seu amiguinho gordo.
Andamos um pouquinho mais e paramos no Itália, atraídas pela varanda clara e pelas músicas italianas dos velhos tempos. Comemos bem ali, mas nada que nos faça ter vontade de voltar a Campos só pra comer no Itália...
No final da tarde, pensamos em tomar um chocolate quente. Andamos pelo centrinho e vimos lojas fechadas, restaurantes vazios e poucos lugares aconchegantes para o tal chocolate. Acabamos optando pela Toco. O atendimento foi péssimo e o chocolate estava morno... 
Mais tarde, fomos ao Baden Baden.  Nada daquela famosa disputa de lugares. Sentamos tranquilas, comemos bem e experimentamos dois tipos de cerveja . 
O dia seguinte foi dedicado aos passeios. Pela manhã, fomos ao Palácio do Governo e ao belo Museu Felicia Leirner
No palácio, nos contentamos com as belas vistas do exterior, não entramos. Preguiça! 
No museu aberto, passeamos entre as esculturas, tiramos fotos e catamos pinhões recém caídos das araucárias.
Fomos também até o Horto pra dar uma olhadinha antes do almoço. Desistimos de entrar. Os ingressos ficavam em 15 reais e só íamos mesmo dar uma olhadinha...
Almoçamos no Harry Pisek. Gostamos das salsichas e do lugar.  Pena que estava tão vazio! 
Tomamos café com chocolates no Bruno Alves. Delícia! 
O final da tarde foi no Mosteiro de São João Batista, ouvindo o canto gregoriano das monjas beneditinas.  
Anota aí, elas cantam as vésperas todas as tardes e a entrada é grátis. Em alguns dias da semana  começam às 17h45, em outros, às 18h. Por via das dúvidas chegue lá pelas 17h30. A capela ficou lotada naquela quinta-feira.
A extravagância da viagem ficou por conta do fondue no Hotel Toriba. Reservamos com antecedência e fomos recebidas com a mesa prontinha no Bar Vindima, dentro do hotel. Os fondues de queijo e chocolate estavam perfeitos. Se foi caro?  Foi sim! Mas valeu cada centavo! 
Agora, chega de comilança. É hora de começar a dieta e os exercícios, preparando pra mais uma rodada!
    

Fotos, poucas, aqui!

segunda-feira, março 07, 2011

Nova York: um balanço...

Aqui um balanço do que fizemos na viagem a Nova York, Washington e Philadelphia.
Vou tentar organizar os lugares onde fomos e os serviços que usamos e comentar de acordo com nossa avaliação.
E como já estamos com outra viagem encaminhada para Nova York, em abril, já vou contar também o que repetiremos... 


1- TRANSPORTES
Entre o JFK e o centro usamos o NYC Airporter e aprovamos. Rápido e barato. Ideal para a chegada, que nem sempre tem horário certo. Para a volta ao JFK, o Airport Limo NY vale, já que vem na hora que a gente determina e o serviço é correto, apesar de bem mais caro que o anterior. Estamos querendo repetir a receita na próxima viagem.
Para a viagem a Washington fomos de Boltbus e voltamos de Megabus. Serviço barato, mas caótico.
No mais, o feio, sujo e eficiente metrô pra cima e pra baixo. Na próxima compraremos o 7-Day Unlimited Pass.


2 - SERVIÇOS
TKTS pra compra de ingressos para os shows da Broadway é imbatível. Dá pra comprar quase em cima da hora do espetáculo. Bons preços para bons lugares. Usamos, aprovamos e repetiremos.
New York City Pass também foi eficiente. Compramos na entrada do Top of de Rock e usamos ainda para  o Empire State, o Metropolitan Museum of Art e o MoMA. Sobraram ingressos para o American Museum of Natural History e para o Circle Line Cruise que usaremos em abril, se possível for...

3 - HOTEIS

Em Nova York, ficamos no Salisbury Hotel, no Jumeirah Essex House e no Hotel Four Points Soho. Nosso preferido foi o Salisbury, pela localização, preço, tamanho dos quartos e oferta de café da manhã por um precinho camarada. Pena que ele já não estava disponível para as datas de abril...
Hyatt Arlington de Washington foi uma ótima pedida. Perto do metrô e de Georgetown.
E o The Windsor Suites na Philadelphia foi a decepção da viagem. 

4 - ALIMENTAÇÃO
Comemos bem bem NY no BrioLa Bonne SoupeL'Absinthe, Shun LeeE.A.T.MarinellaThe Green Table (no Chelsea Market), BalthazarCarnegie DeliLe Pain Quotidien e no Joint Burger, nosso preferido, que repetiremos em abril, com certeza!
Para um café, o lindo - e caro - La Colombe, o AQ Kafé e, claro, o onipresente Starbucks.
Queremos explorar mais e melhor o Chelsea Market e o Eataly, que estavam muito cheios quando fomos.  
Em Washington experimentamos o Clyde’s  e a Pizzeria Paradiso e gostamos. 
Já a Dean & Deluca nos decepcionou... Será que as de NY são mais  interessantes? Vamos ver!
Asia on the Parkway e o Murphy's, na Philadelphia não são lá essas coisas, mas a comida cubana do  Mixto vale a pena.

5 - ATRAÇÕES
No quesito museus novaiorquinos, fomos aos obrigatórios Metropolitan Museum of Art e MoMA. E mais o Whitney Museum of American Art, onde vimos uma bela exposição de Eduard Hopper. Gostamos, mas não será o caso de repetir.
Na Broadway, vimos Conduzindo Miss Daisy e Mamma Mia. Amamos os dois espetáculos. Queremos ver outro(s) no mês que vem.
Entre o Top of de Rock e o Empire State, eu preferi o Top. Mas os dois valem a pena.
E caminhar pelo Central Park, mesmo com neve, foi bom demais.
National Gallery of Art de Washington e o PafA da Philadelphia são bons e merecem a visita.
A Philadelphia e toda sua parte histórica são muito interessantes. Meu destaque fica para o Elfreth's Alley.

6 - COMPRAS
Apple da 5ª avenida foi a campeã do nosso ranking: linda, grande, movimentada e com wi-fi grátis 24 horas por dia, sete dias por semana. Agora queremos explorar as lojas da Apple no Soho e no Chelsea. será que há outras?
Century 21 e a B&H não caíram nas nossas graças.
Queremos voltar à Macy's, à Crocs e à Victoria Secret's.
Curtimos as lojas da Lush, a FAO Schwarz, a American Apparel e a Best Buy. E a loja da NY University...

No mais, é andar, andar e andar...